A Casa Agrícola José Albino Fernandes esteve presente no Congresso Mundial de Folclore dos Açores com a participação da ganadera Fátima Albino na comunicação "Toiros e a Tradição na ilha Terceira". E os participantes puderam degustar um almoço campestre nos Boíns precedida de uma brincadeira com novilhas bravas.
Excerto do Diário Insular
"A tourada à corda foi "inteligentemente" moldada pelos terceirenses para agregar pobres e ricos na mesma festa, considerou ontem Fátima Albino, da Ganadaria José Albino Fernandes (JAF), no primeiro dia do Congresso Mundial de Folclore dos Açores, que decorreu na Academia da Juventude, na Praia da Vitória.
A ganadeira, responsável pela comunicação "Toiros e a tradição na ilha Terceira", sublinhou que a tourada à corda equilibra dois elementos fundamentais: "o amor ao toiro e a sua utilização de forma barata, num ambiente onde todos participam, tenham ou não dinheiro".Esta manifestação, adiantou, permitiu, por isso, diluir as diferenças sociais, nas formas de divertimento, entre os nobres e o povo da ilha.
Também João Vieira, investigador, considerou que as touradas na Terceira são, sobretudo, "um encontro de pessoas, um convívio de gente alegre e festeira".
Fátima Albino, que garantiu que a JAF "tenta representar a afición e o gosto pela festa brava na Terceira", com o objetivo de "valorizar os toiros", deixou ainda uma palavra aos pastores de corda, que "dão o seu tempo livre e até dinheiro para irem atuar, só por amor à camisola".
"É um sentimento difícil de explicar a quem não é de cá", atentou a ganadeira.
"É um sentimento difícil de explicar a quem não é de cá", atentou a ganadeira.
Entretanto, a aficionada terceirense fez saber que a ganadaria que dirige aposta hoje em toiros para corridas de praça e em toiros para touradas à corda, porque exigem qualidades diferentes. "Os animais que vão à corda são, essencialmente, uns atletas", frisou.
Fátima Albino, que garantiu que a JAF "tenta representar a afición e o gosto pela festa brava na Terceira", com o objetivo de "valorizar os toiros", deixou ainda uma palavra aos pastores de corda, que "dão o seu tempo livre e até dinheiro para irem atuar, só por amor à camisola".
"É um sentimento difícil de explicar a quem não é de cá", atentou a ganadeira.
Fátima Albino, que garantiu que a JAF "tenta representar a afición e o gosto pela festa brava na Terceira", com o objetivo de "valorizar os toiros", deixou ainda uma palavra aos pastores de corda, que "dão o seu tempo livre e até dinheiro para irem atuar, só por amor à camisola".
"É um sentimento difícil de explicar a quem não é de cá", atentou a ganadeira.
Imagens desta tarde nos Boíns