"A festa brava desenvolve paixões, idênticas aos clubes de
futebol e reveste-se de um carinho e amor à camisola, que nos nossos dias é
difícil de se perceber, pois o consumismo, o egoísmo e o egocentrismo comandam
as vidas de hoje! Os valores estão afastados da nossa sociedade e a mutação que
as nossas vidas exigem, lança um abismo à compreensão do que é a nossa festa.
Por tudo isso quando falamos em dar o
seu tempo gratuitamente, de ser pastor sem receber ordenado, de ajudar nas
tarefas e lides do mato sem remuneração, dificilmente se compreende… Que paixão é esta que move montanhas?
Que faz com que jovens procurem as ganadarias, para ajudar, com o único
propósito de ver a sua ganadaria de eleição caminhar em frente, ser um modelo
de organização, de qualidade do seu produto e ter como objectivo o prestígio, o
reconhecimento, tentando ser a melhor!
É frequente,
ao domingo, uma família terceirense, depois do seu almoço dar um passeio e ir ver
toiros no mato, olhar os toiros que são famosos e conhecidos da tourada à corda,
observando-os com o único intuito de vê-los, de admirá-los, de relembrar algum
episódio interessante em que o toiro tenha sido protagonista naquele ano, ou
nos anos anteriores." Fátima AlbinoAs imagens que se seguem são um breve resumo do Sábado de 21 de Novembro na ganadaria.
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